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Charrua comemora 30 anos de narrativas

Resgatar a identidade moçambicana, promover a unidade nacional e formar o homem novo, foram temas de diversas narrativas dessa gloriosa geração da nossa literatura. Mas como diz o ditado, o tempo passa e as vontades mudam. Resta agora a nostalgia desses tempos que se vestiam desses ideias. Dia 17 na Associação dos escritores discursos e champanhe comemoraram 30 anos de história de uma parte de um edifício que se chama literatura moçambicana. Parabens jovens da charrua em punho.

 

Estrela da Globo dá show de Poesia no ICMA

Já estrelou novelas como Chica da Silva. Veio a Moçambique para interpretar a personagem Salomão no filme Comboio de Sal e Açucar, de Lucíneo Azevedo. Gostou de ter estado aqui a trabalhar de tal forma que ainda cá está, e pensa ser para sempre. E tem muitas ideias. Uma delas é o show de poesia. Deu primeira sessão no ICMA no dia 17 de Junho e deu certo. Agora pensa aplicar à poesia técnicas de produção teatral para fazer espectáculos.

Tiago Justino
Thiago Justino em Maputo

Antropólogo produz documentário sobre o Pandza

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É docente no Instituto Superior de Artes e Cultura, e chama-se Fernando Tivane. Ele é muito interessado na antropologia visual. Dai que na discussão entre Dilon Ndindji e Pfany Pfumo sobre a autoria do ritmo marrabenta viu oportunidade para fazer um registo etnográfico sobre a origem do pandza com recurso ao áudio-visual. Uma tecnologia que a antropologia começou a usar desde os anos de 1900 e que se torna cada vez mais preponderante nos dias de hoje.

Calane da Silva Desabafa com Samurai Moçambicano

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Foi amplamente divulgado o infortúnio do escritor Calane da Silva. Depois de terminar duas obras didácticas e um romance, quando preparava-se para entregá-las a um editor, eis que um ladrão alivia-lhe das obras! E como o homem não deve viver de lamentações, o renomado escritor descobriu uma nova história com a qual está empolgado para contar ao público. A história do Samurai moçambicano no Japão por volta do sec. XV. Calane considera este homem de heroi ao passar de uma situação de escravo para um Samurai, homens de grande prestígio na sociedade japonesa da época. É esta história que vai fazendo secar as lágrimas do autor de “Xicandarinha na lenha do mundo”.

 

Caminhos da Violência Invade Livrarias

Augusto Macaba escreveu durante 25 anos de sua vida o romance Caminhos da Violência. Partiu da sua experiencia de participação na guerra civil moçambicana como soldado. O livro não poderia vir na melhor altura! Mais do que nunca precisamos da paz, até porque, como diz Suleimane Cassamo, prefaciador do livro, o soldado é a primeira vítima de uma guerra.

Adriano Nuvunga Lendo o prefácio do livro caminhos de violência
Adriano Nuvunga Lendo o prefácio do livro caminhos de violência