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Primeira Noite de Poesia de 2019 com Severino Ngoenha, Paulina Chiziane e Luka Mucavel

Está de volta o evento que une diferentes artistas à volta da palavra, artes e letras já há 15 anos em Maputo. Noites de Poesia é já uma tradição na programação cultural da capital do país e pretende continuar a ser uma referência em 2019.

E para discutir o tema “A Missão do Artista” naquele que é o primeiro sarau de poesia e música do presente ano, os principais convidados são a escritora Paulina Chiziane e o filósofo Severino Ngoenha aos quais se juntarão o etnomusicólogo Luka Mucavel, a poetisa Hirondina Joshua e Mzwaa, banda musical do vizinho Reino EnSwatini.

Perceber o papel e a importância que tem o artista nunca foi tão necessário como nos dias de hoje, em que a pressa e o mediatismo que norteiam as artes parecem ocultar a sua verdadeira essência e poder.

Contactos: cultura@ccma.co.mz|info@ccma.co.mz|(+258)827009188/847244839

Diante dos vários acontecimentos mundiais e, em particular, a nível nacional, em todos os contextos da nossa sociedade, pretende-se conhecer a opinião de quem faz arte e com poder de inflenciar decisões e opiniões. Aliás, um dos poderes da arte é o de humanizar e estabelecer diálogos, como o artista moçambicano participa e influencia os diferentes fenómenos e dilemas sociais?

Assim, o filósofo, a escritora, um etnomusicólogo e demais participantes, incluindo o público serão chamados à intervir. Esta edição de Noite de Poesia terá lugar na Sexta- feira, Dia 22 de Fevereiro, no CCMA – Centro Cultural Moçambicano-Alemão.

As Noites de Poesia são uma iniciativa do Colectivo Poetas D’Alma em parceria com o CCMA e conjungam a celebração da palavra com a paixão pela arte no geral.

Em 2019, o programa irá decorrer com os olhos postos na realização do primeiro Festival Internacional de Poesia e Artes Performativas que terá lugar de 25 à 27 de Julho próximo, em Maputo, juntando artistas de vários países.

Helpo dá a conhecer em Maputo ‘Futuros Presidentes de Moçambique’

 Inauguração Exposição | 13 fevereiro | 18h00

Camões – Centro Cultural Português em Maputo

‘Elas podem ser crianças antes de serem mães’. ‘Eles podem ser alunos antes de serem pais’. Eles e elas podem ser os futuros Presidentes de Moçambique, basta que para isso tenham acesso a uma educação de qualidade e que possam simplesmente sonhar.

Numa parceria entre a Helpo e a Embaixada de Portugal em Moçambique, inaugura no dia 13 de Fevereiro, pelas 18 horas, no Camões – Centro Cultural Português em Maputo, a exposição ‘Futuros Presidentes de Moçambique’.

Um trabalho assinado pelo fotógrafo Luís Mileu e pelo escritor Ricardo Henriques que, durante duas semanas, estiveram em Cabo Delgado e em Nampula a convite da Helpo para captar a realidade em que vivem muitas crianças moçambicanas. Dessa viagem pelo norte do país resultou o trabalho que agora vai ser apresentado em Maputo.

O evento conta com a presença da Embaixadora de Portugal em Moçambique, Maria Amélia Paiva, e com a participação dos dois autores da mostra que irá estar aberta ao público até ao dia 29 de Março.

A exposição mostra os rostos e conta a história de 20 crianças que vivem em zonas rurais vulneráveis, evidenciando também o retrato das comunidades em que estão inseridas.

Com este projeto a Helpo pretende deixar uma mensagem forte de que através do acesso à educação qualquer criança pode ser o que quiser, até mesmo Presidente da República. Acredita que a educação pode transformar a vida de milhões de crianças, alertando para a importância de deixar que as crianças sejam simplesmente crianças, com direito a poderem sonhar.

Depois da cidade de Maputo, a exposição ‘Futuros Presidentes de Moçambique’ vai percorrer outras regiões do país, podendo ser visitada também em Nampula, Ilha de Moçambique e Beira.

O projeto  foi produzido pela agência de criatividade Big Fish e  contou com o apoio do Camões – Centro Cultural Português | Maputo , Millennium Bim, Galp, TAP e Hotel Pestana Rovuma.

Este projeto  de Luís Mileu e de Ricardo Henriques esteve já patente em Lisboa, na Assembleia da República. Durante este ano vai passar ainda por outras cidades portuguesas.
Desde 2008 que a Helpo está no norte de Moçambique, onde intervém diretamente em comunidades rurais desfavorecidas em Cabo Delgado e em Nampula. Esta ONG trabalha para a promoção do desenvolvimento através da educação e da nutrição.

Sobre a Helpo:

Presente em Portugal, Moçambique, S. Tomé e Príncipe e Guiné-Bissau, a Associação Helpo tem como objetivo prestar apoio às populações mais vulneráveis de países com baixo índice de desenvolvimento humano. Nos Países em Vias de Desenvolvimento trabalha junto das instituições locais para o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, nomeadamente das áreas ligadas à infância, educação e saúde materno-infantil e nutricional, setores chave da s

OS SÁBADOS DAS CRIANÇAS CINEMA E DESENHO ” BIP BIP ET WILE E. COYOTE” NO CCFM

OS SÁBADOS DAS CRIANÇAS

CINEMA E DESENHO

BIP BIP ET WILE E. COYOTE

SÁBADO, 09 DE FEVEREIRO | 10H30 – GRATUITO

 

Queridos amiguinhos!!

Para o próximo fim-de-semana temos uma das actividades que vocês adoram: Cinema e Desenho!!

Vamos assistir aos desenhos super divertidos e depois vamos pintar ao nosso gosto!!

Esperamos por vocês!!

CONVERSA SOBRE TEATRO: “O BANDO E OS OUTROS, 44 ANOS DE CUMPLICIDADES ARTÍSTICAS”

COM RAUL ATALAIA

Dia 7 de fevereiro, entre as 9h30 e as 11h00, terá lugar no Camões – Centro Cultural Português em Maputo uma conversa sobre teatro intitulada “O Bando e os outros, 44 anos de cumplicidades artísticas”, dinamizada pelo ator português Raul Atalaia, do Teatro O Bando.

Raul Atalaia estará em Maputo por ocasião da apresentação da peça “Netos de Ngungunyane”, um projeto e criação coletiva do Teatro O Bando (PT), Teatro do Instante (BR) e Fundação Fernando Leite Couto (MZ), apresentado recentemente em Lisboa (Portugal), em Novembro de 2018, e em Brasília (Brasil), em janeiro de 2019. “Netos de Ngungunyane” é baseada na trilogia “Areias do Imperador”, de Mia Couto.

No seguimento deste encontro com Raul Atalaia, decorrerá uma oficina prática dinamizada pela Suzana Branco, também do Teatro O Bando, que irá trabalhar com alguns alunos da Escola de Comunicações e Artes da Universidade Eduardo Mondlane, bem como com atores de outras companhias de teatro e estudantes deste meio de expressão artístico.

Esta iniciativa resulta de uma parceria entre o Camões – Centro Cultural Português em Maputo com a Fundação Fernando Leite Couto e o Teatro O Bando.

Notas Biográficas:

Raul Atalaia nasceu em 1952, em Tomar. Frequenta o curso de Engenharia Eletrotécnica do Instituto Superior Técnico de Lisboa e participa em diversas formações em Lisboa, Paris e Bruxelas, nas áreas do movimento, música, máscara e circo. Integra a equipa do Teatro O Bando no ano de 1975, e torna-se membro da Cooperativa no ano seguinte. Desde essa altura, lidera diversas formações de teatro para estudantes e professores. Desde 2009 que é reconhecido como Formador (CAP) pelo IEFP. É formador nas ações CONFRARIA DO TEATRO, no Teatro O Bando, mantendo também a relação da companhia com as escolas da região. Foi encenador de vários espetáculos no Teatro O Bando. Enquanto membro da Direção do Teatro O Bando, é responsável pela Gestão Financeira e pelas Relações Internacionais, estabelecendo a ligação entre Teatro o Bando e a rede europeia de teatros Platform 11+, possibilitando ao grupo o constante intercâmbio artístico com diversas companhias europeias. Trabalha como Actor em diversos espetáculos, contando-se entre os mais recentes: Do Fim, Almenara, Do Contra, Inferno e Adoecer.

 Suzana Branco  é atriz, encenadora e professora. Tem uma licenciatura bietápica do Curso de Formação de Atores da E.S.T.C e uma licenciatura de Estudos Portugueses e Lusófonos da Universidade Nova de Lisboa. Já trabalhou com João Brites; João Mota; Ávila Costa; Juvenal Garcês; Bruno Bravo; Filipe Crawford; Graeme Pulleyn; Carlos Bica; Zé Garcia; Miguel Jesus; Giacomo Scolasi; Madalena Vitorino; Suzana Menezes; Madalena Wallenstein; Letizia Quintavalla etc. Entrou nos filmes: “Rasganço”; “Rádio Relâmpago”; “Nenhures”; “ Diálogos Imprevistos” e nas curtas: “Gesto de Amor” ;“O quadro” e “Lisbon. Participou nas novelas “Anjo Selvagem”, “Rosa Fogo” e “Coração d´Ouro. Na série “Liberdade 21” e no programa infantil “Vamos Ouvir” do Zig Zag. Escreveu  “As Grandes Dionísias” em coautoria com Firmino Bernardo e duas peças de teatro em coautoria com Miguel Simões. No grupo Lugar Vagon, com Mafalda Saloio ganhou um subsídio pontual; teve o destaque de melhor peça do ano; dois prémios pelo Clube Português de Artes e Ideias e realizou o filme: Cova do Vapor. Foi encenadora da SMUP e do grupo de adolescentes do Teatro Virgínia, a propósito do Panos. Trabalhou com alunos da ESTC para uma apresentação poética no CCB. Dinamizou histórias e workshops para a editora Bichinho de Conto; Foi professora de teatro na associação Sou e dá aulas de teatro no colégio das Doroteias há 10 anos. É cooperante do teatro o Bando onde fundou a Confraria do Teatro, encenou a peça ” Quarentena” para o festival de Almada (na Casa da Cerca), entre muitas outras coisas. Viaja atualmente com as peças “Saia de Roda” e “Pelos que Andam sobre as Águas do Mar”.

Teatro O Bando – fundado em 1974 e constituindo-se como uma das mais antigas cooperativas culturais do país, o Teatro O Bando assume-se como um coletivo que elege a transfiguração estética enquanto modo de participação cívica e comunitária. Na génese do Bando encontram-se o teatro de rua e as atividades de animação para a infância, em escolas e associações culturais, integradas em projetos de descentralização. As criações do Bando definem-se pela sua dimensão plástica e cenográfica, marcada sobretudo pelas Máquinas de Cena, objetos polissémicos que transportam em si uma ideia de ação. O trabalho dramatúrgico é também muito importante, apresentando a explícita colagem de materiais literários e a inclusão de manifestações de raiz popular. O Bando continua a procurar o singularismo das suas criações, na medida em que pretende alcançar obras de arte mais acutilantes que são resultado duma metodologia coletivista onde uma direção artística alargada procura a diferença, a interferência, a rutura e a colisão dos pontos de vista. Depois de diversas moradas, o Bando habita hoje uma Quinta em Vale dos Barris, Palmela. Aí, o Bando espera por vós, sempre com uma sopa, pão e queijo, um moscatel, uma conversa ao pé do lume.

 

Candidate-se ao Createc projecto que junta profissionais das diferentes áreas criativas e developers num bootcamp

Quem pode participar? Escritores, músicos, bailarinos, fotógrafos, publicitários, pintores, cinematógrafos, actores, designers, etc.

 O projecto é composto pelas seguintes actividades:

  • Bootcamp, 14 a 16 de Fevereiro
  • Desenvolvimento de Protótipos (com coaching de 2 horas)
  • Pitch para empresas convidadas, 21 de Março