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Antropólogo produz documentário sobre o Pandza

É docente no Instituto Superior de Artes e Cultura, e chama-se Fernando Tivane. Ele é muito interessado na antropologia visual. Dai que na discussão entre Dilon Ndindji e Pfany Pfumo sobre a autoria do ritmo marrabenta viu oportunidade para fazer um registo etnográfico sobre a origem do pandza com recurso ao áudio-visual. Uma tecnologia que a antropologia começou a usar desde os anos de 1900 e que se torna cada vez mais preponderante nos dias de hoje.

Conferência Nacional da Cultura para 2017

E já está em preparação. Recentemente decorreu em Maputo uma mesa redonda onde uma elite cultural moçambicana discutiu aspectos importantes para o evento de 2017. Muitos aspectos devem ser tema da conferência, passando do próprio conceito de cultura e sua relação com a arte e dai a definição clara de mecanismos de apoio a arte. É importante balizar cultura e arte para uma clara orientação de politicas, apoios e financiamentos.

Contudo a preparação da conferência peca por ser elitizada. A realização da mesa redonda foi quase que secreta. A falta de abragência na discussão de problemas pode contribuir para eternizar a marginalização das artes.

Luka Mucavel Apadrinha Festival de música tradicional

A influência da globalização dilui as culturas, sobretudo as recessivas como a nossa. É dai que o musicólogo Luka Mucavel decidiu apadrinhar uma iniciativa de jovens entusiastas da música tradicional para um festival que teve lugar no dia 25 de Junho corrente na Associacão dos músicos. O evento foi acompanhado de actividades como iniciação à pintura para crianças, workshop de música tradicional e culinária. O evento foi uma primeira iniciativa para colocar a musica tradicional no mercado

Calane da Silva Desabafa com Samurai Moçambicano

Foi amplamente divulgado o infortúnio do escritor Calane da Silva. Depois de terminar duas obras didácticas e um romance, quando preparava-se para entregá-las a um editor, eis que um ladrão alivia-lhe das obras! E como o homem não deve viver de lamentações, o renomado escritor descobriu uma nova história com a qual está empolgado para contar ao público. A história do Samurai moçambicano no Japão por volta do sec. XV. Calane considera este homem de heroi ao passar de uma situação de escravo para um Samurai, homens de grande prestígio na sociedade japonesa da época. É esta história que vai fazendo secar as lágrimas do autor de ˵”Xicandarinha na lenha do mundo”.