“Correntes da Zambézia”
Trata-se de um filme longa-metragem, que remota-nos aos tempos em que moçambicanos vendiam os seus próprios irmãos, para irem trabalhar como escravos em Brasil e outros cantos do mundo. Realizado pelo Júlio Silva, e com a participação de 106 actores, foi produzido num intervalo de 1 ano, na província da Zambézia. O filme, correntes da Zambézia, teve a sua estreia em 2016. Este ano, foi organizada uma secção de cinema na Fundação Couto, para apresentar o filme ao público que ainda não tinha visto e debater os factos da historiografia moçambicana.
Alguns historiadores da Universidade Eduardo Mondlane, Subiram ao palco e falaram da pesquisa que fizeram para o melhoramento do filme. Disse Júlio Silva que, outros historiadores, como o caso de historiadores Brasileiros, contribuíram com o arquivismo quando ouviram falar da pré-produção do filme.
Foram também premiados actores. Desde a melhor actuação ao melhor vilão, sendo entregue prémio simbólico a cada um dos vencedores. A secção cinematográfica terminou com aplausos, cumprimentos e autógrafos.